Cafeína na gravidez: está liberada ou é melhor cortar?
Muita gente acredita que o dia só começa de verdade depois de uma boa xícara de café. No entanto, se você está grávida, essa pode ser uma questão bem polêmica. Afinal, gestantes podem ou não podem ingerir cafeína durante a gravidez?

A verdade é que ainda é tudo muito obscuro com relação a esse assunto. O que se sabe é que a cafeína pode atravessar, sim, a placenta e chegar até o bebê. Por isso, alguns estudos associam o consumo muito alto de cafeína a um risco maior de perda de gravidez e menor peso ao nascer.
As diretrizes do NHS (sistema de saúde britânico) e também o American College of Obstetricians and Gynecologists, dizem que 200 mg de cafeína por dia — o equivalente a duas xícaras pequenas de café — não são prejudiciais durante a gravidez. Aqui no Brasil, muitos especialistas também concordam com esse número.
Mas essa orientação não é unânime. Há quem discorde e prefira abolir por completo a cafeína da dieta, como é o caso do professor Jack James, da Universidade de Reykjavik, na Islândia.
O que fazer então?
Em primeiro lugar, é importante discutir essas coisas juntamente com um especialista. Seu médico ou seu nutricionista são os profissionais que irão poder analisar especificamente o seu caso e definir o que é melhor ou não para você.
Mas, em linhas gerais, a nossa principal orientação é para que se tenha atenção às quantidades de cafeína que são ingeridas diariamente.
Portanto, é fundamental ficar de olho no quanto de cafeína você está consumindo. Agora, se você nunca teve o costume de tomar café antes, não há razão para começar a fazê-lo justamente quando estiver grávida, certo?