Será que seu filho está comendo muito sal? Conheça a quantidade ideal para cada faixa etária
Atualizado: 20 de out. de 2022
Embora a alta ingestão de sal sempre tenha sido diretamente associada à hipertensão arterial na população adulta, evidências recentes mostram que o consumo excessivo de sal em crianças, além de influenciar a pressão arterial, também deixa o indivíduo predisposto ao desenvolvimento de uma série de outras doenças, como osteoporose, asma, câncer de estômago e até mesmo a obesidade.

E como os hábitos alimentares na infância e adolescência influenciam os padrões que serão estabelecidos na vida adulta, uma criança acostumada a comer alimentos excessivamente salgados desde muito cedo, certamente manterá esse hábito com o passar dos anos. Afinal, assim como o interesse pelo açúcar, gostar de sal e de alimentos salgados é uma preferência gustativa que a gente aprende ao longo da vida.
Logo, se esperamos conseguir, um dia, reduzir a ingestão de sódio entre a população adulta, a melhor forma de fazer isso é ainda na infância.
Mas, por onde começar?
Mudanças simples realizadas na dieta de uma criança já são capazes de garantir que ela não consuma muito sal. Bons exemplos são reduzir, sempre que possível, a oferta de lanches industrializados e priorizar petiscos mais saudáveis, como frutas ao invés de batatas fritas; trocar sanduíches de presunto e queijo por frango ou atum; preparar a comida sempre com o mínimo de sal necessário e verificar rótulos de produtos como molhos, pães e cereais. Outro ponto importante é desencorajar os pequenos a adicionarem mais sal aos alimentos (ainda que eles insistam) e evitar deixar saleiros disponíveis na mesa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, um adulto deve consumir, no máximo, 2000mg (2g) de sódio ao dia, o que equivale a 5g de sal (pois o sal que nós utilizamos é composto por 40% de sódio). No entanto, estima-se que os brasileiros consomem mais do que o dobro desta quantidade.
Para crianças as recomendações são ainda menores, como você pode conferir na tabela